Preconceito, o mal do mundo

22 05 2010

O preconceito é um mal terrível existente. E eu abomino isto. Mas todos nós, singelos seres humanos, SOMOS PRECONCEITUOSOS. Não adianta discutir. Dou minha cara a tapa se você, leitor, nunca julgou alguém antes de conhecer. Isto é o preconceito. E sim, eu sou preconceituoso. Sou hipócrita mesmo: odeio o preconceito, mas sou preconceituoso. Foda-se. E hoje estou aqui para falar sobre o preconceito no mundo da música, existente abrasivamente no mundo de hoje.

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Sempre existiram rixas entre estilos distintos. Alguns respeitam, outros não. Mas o que eu não entendo é: para que tanta rivalidade? Se fosse apenas questão de ideologias, seria plausível, ainda que errado. Mas “sentir raiva” por que o cara que passou do seu lado estava “difamando o rock” por que usava uma calça colorida e um Nike? Ah, pelo amor de Deus, isto é idiotice.

Sim! O Emo. Não poderia falar de preconceito na música sem citar o Emo. O Emocore é um estilo derivado do Hardcore, que surgiu em meados da década de 80, com o peso do Hardcore, características do Hardcore, porém, com letras diferentes, que diferem da ideologia política do Hardcore (ênfase sempre é bom). Só por causa disto já virou motivo de chacota.

Se você visse um ser desses, duvido que você não ficaria com medo. G_G

Alguns anos depois, após a febre do Pop (Backstreet Boys, quem não poderia esquece-los!) e a ascensão do Rap e da Black Music, o Emocore retornava, repaginado, com novo visual e com novas letras. Em 2005, o xingamento mais novo era “Seu Emo!”. A merda toda já começa por aí. O Emocore era taxado como “bando de viados sem criatividade, que cortam os pulsos pensando no namoro que acabou”. Primeiro que homofobia é crime, segundo que o movimento emo tem conteúdo sim, terceiro é que isto tudo que era dito era uma simples crítica dos estilos mais velhos em relação aos estilos mais novos. Puro preconceito cru.

Aproveitando a homofobia citada logo acima, Renato Russo e Cazuza também sofreiam com o preconceito por gostarem de gente do mesmo sexo (te chamam de ladrão, bicha, maconheiro…). E eles arrebentavam: cantavam PRA CARALHO, tocavam PRA CARALHO e sabiam se expressar PRA CARALHO. Faziam música boa sim.

Renato Russo, o gay mais foda dos anos 80. *-*

Agora me expliquem: para que o preconceito contra os estilos? Eu sei, sempre houve a crítica com os estilos mais novos. Mas por que não mudar? Ao invés de falar mal do “colorido”, que curte um rock com uma pegada mais electro, por que não abrir a sua mente para novos horizontes? Por que não mostrar alguns rocks eletrônicos mais antigos, tipo Depeche Mode, Kraftwerk, New Order, ou até uma dupla clássica do eletrônico, Daft Punk?

Todos nós temos a mesma origem. E todos nós somos iguais perante a lei. É o desejo do ser humano de ser melhor que todos que fode tudo. O egocentrismo está apodrecendo tudo. E nós, só olhamos a desgraça.


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Uma resposta

2 06 2010
Camila

aaa Renato Russo e meu Eterno Cazuza *-*

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